Negócios internacionais

Os custos irão variar de acordo com o tipo de operação escolhida, onde poderá entrar desde:

1. – Produção;
2. – Adaptação de Embalagens, bem como a inclusão de novos idiomas nos rótulos;
3. – Transporte e Seguro de Carga;
4. – Despacho Aduaneiro;
5. – Emissão de Certificados;
6. – Fechamento de Cambio;
7. – E outros, como por exemplo:
• Contratação do serviço de Comercio Exterior, caso a empresa não possua este setor;
• Legalizações documentais especificas;

Se você tem um produto de qualidade e tem potencial para expandir, a MIBCA tem uma equipe experiente e com capacitação para lhe auxiliar em todo o processo de Exportação, dando-lhe todo o suporte desde a produção até a chegada ao exterior.

Estamos em contato com várias empresas no exterior, desenvolvendo novos mercados, e, além disso, participamos de plataformas de venda nos Estados Unidos, sendo uma Vitrine Virtual dos produtos brasileiros para grandes redes americanas.

Entre em contato conosco e saiba mais sobre nossa proposta para sua empresa!!!

A partir de pesquisas e informações estatísticas, nossa equipe da MIBCA poderá classificar quais os mercados mais favoráveis para entrada de seu produto. Visamos a venda mundial, classificando os produtos e os países de maior aceitação para determinado item.

Temos também parceiros comerciais nos Estados Unidos, participação em plataformas digitais onde grandes redes americanas estão presentes e visitando diariamente nossos produtos.

Outros países como Canadá e Austrália, também estão em nossa rede.

Sim, cada tipo de produto terá que ser embalado e enviado de acordo com suas necessidades, sendo ele a granel, líquido, refrigerado ou outros, com a finalidade de chegar ao cliente exatamente como saiu de sua produção, mantendo sua qualidade e protegendo ao máximo sobre qualquer avaria no transporte.
Para não caracterizar venda, a quantidade deve ser reduzida, poucas unidades, e as informações de “Amostra Grátis” e “Não Possui Valor Comercial” deverão constar em toda documentação que irá acompanhar a carga.
Sobre o preço, o ideal é que seja simbólico, evitando assim custos aduaneiros para seu cliente no exterior.

• Nota Fiscal:
Emitida pelo vendedor, ela deverá acompanhar a carga em território nacional e será muito importante para o Despacho Aduaneiro.

• RE (Registro de Exportação), a DE (Declaração de Exportação) e a DSE (Declaração Simplificada de Exportação):
Atualmente substituída pela DU-E (Declaração Única de Exportação) fazendo parte do NOVO processo de Exportação, visando simplificar os processos anteriores. Este documento é formado por um conjunto de informações de natureza aduaneira, administrativa, comercial, financeira, tributária, fiscal e logística, um local onde é descrito todos os dados de enquadramento da operação que será utilizada no Despacho Aduaneiro e pela Receita Federal;

• Proforma Invoice (Orçamento):
Este documento se equipara a um Orçamento, onde deverá conter todas as informações importantes da venda, como dados do vendedor e comprador, valores, quantidade estimada, prazos, forma de pagamento, modalidade de transporte, dados bancários e outras que avaliar necessárias para o acordo entre ambas as partes da negociação.
Sua emissão é de responsabilidade do exportador e juridicamente falando ela funcionará como um “Contrato Comercial”. Para sua validação é necessário que vendedor e comprador assinem, demonstrando que ambas as partes estão de acordo com todos os termos da negociação. Este documento não acompanha a carga em sua trajetória até o comprador final, neste momento ele apenas formalizará a venda!

• Commercial Invoice (Fatura Comercial):
Documento similar à Proforma Invoice, com as mesmas informações, é como se fosse uma “Nota Fiscal Internacional”, é emitida no momento em que a carga já está pronta para sair de sua empresa, descrevendo as quantidades e valores que de fato serão embarcados. Irá acompanhar a carga ao exterior e é necessária para liberação da mercadoria no país de destino do comprador.

• Packing List (Romaneio de Embarque):
Documento onde irá descrever detalhadamente a carga, relatando as embalagens, dimensões, quantidade, volume, peso líquido e peso bruto. Muitos exportadores utilizam o mesmo layout da Commercial Invoice para emissão deste documento, trocando apenas os “totais em moeda” para “quantidade e peso”. Também acompanha a carga até seu destino final no país do comprador.

• Bill of Landing – BL (Maritimo) , Airway Bill – AWB (Aéreo) ou Conhecimento de Transporte Rodoviário – CTR (Terrestre):
Todos são “Conhecimentos de Embarque” que é emitido pelo transportador no momento em que sua carga é entregue aos serviços e à responsabilidade dele, seja ela marítima, aérea ou terrestre. Este documento comprova que sua carga está a caminho do comprador e ele também acompanhará a carga até seu destino final, pois será necessário para liberação da mercadoria no país do comprador.

• Certificado / Apólice de Seguro:
Este documento não é obrigatório, mas a sua importância é inestimável para que sua empresa tenha tranquilidade e proteção no transporte, garantindo cobertura a eventuais incidentes, avarias e extravios durante todo o percurso. Nele deverá conter os dados da empresa, as coberturas, valor da cobertura e o respectivo prêmio a ser pago, entre outras informações;

• Certificado de Origem:
Comprova que seu produto tem o percentual necessário para ser considerado Nacional, certificando a sua origem, ou seja, o local em que foi produzido aquele determinado item. Este documento será importante para o importador poder se beneficiar de acordos comerciais entre os países envolvidos e descontos nas taxas em sua alfândega.

• Certificado de Origem (Form A) – SGP:
Este documento é emitido quando um país em desenvolvimento vende para um país desenvolvido, acordo chamado SGP – Sistema Geral de Preferências, estão neste acordo países da Europa, Estados Unidos, Japão, Canadá, entre outros.
Muito importante para o importador gozar dos benefícios deste sistema, como desconto em taxas alfandegárias.

• Contrato de Câmbio:
Trata-se de um documento emitido pelo banco onde consta a conversão das divisas recebidas do exterior para a moeda de seu país, no caso do Brasil em Reais (R$). Considerando a taxa cambial do dia do fechamento.

Conheça mais sobre os PRINCIPAIS DOCUMENTOS neste site do Sebrae:
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/documentos-necessarios-para-a-empresa-que-deseja-exportar,56699e665b182410VgnVCM100000b272010aRCRD

De preferencia no idioma Inglês, pois este é o principal idioma em relação ao comércio internacional, entretanto para países em que o Espanhol é o idioma nativo você poderá utilizá-lo também. Lembrando que esta alteração do idioma se aplica apenas aos documentos que acompanham a carga até o seu destino. Outros documentos de uso em território nacional, como é o caso da Nota Fiscal e DU-E são todos emitidos em Português.

É o procedimento de verificação da carga a ser exportada, mediante a Receita Federal do Brasil e eventuais órgãos anuentes, o qual será confrontado todos os dados declarados pelo exportador na documentação. A partir do despacho concretizado sua carga poderá seguir viagem ao exterior.

Não é obrigatório. A empresa poderá ter profissionais capacitados para efetuar os trâmites do
Desembaraço aduaneiro. Caso opte por um despachante basta contratar o serviço, e emitir uma procuração concedendo os poderes para que este possa intervir pela empresa no processo de liberação da carga.

O seu pagamento seguirá de acordo com o que foi acordado na negociação. Onde seu cliente irá contatar o banco dele para remessa do dinheiro.

Estas divisas chegarão pelo banco em que você designou no momento da venda, normalmente em Dólar $, basta então você entrar em contato com seu banco e fazer a conversão da moeda estrangeira para o Real R$, logo depois será creditado à sua conta.

Para isso o banco irá emitir o Contrato de Cambio, onde irão constar dados da exportação, os valores e taxas (Dólar e Real), informações da Commercial Invoice e número de DU-E, entre outros.

As modalidades de pagamento mais utilizadas no Comércio Exterior:

• Pagamento Antecipado: o comprador efetua o pagamento total ou parcial antecipadamente, e o exportador já poderá utilizar-se desse recurso, e também se necessário, aplicá-lo a produção do item.

• Cobrança Documentária (a vista ou a prazo): é onde um banco faz a intermediação do exportador com o importador, no qual após o embarque da mercadoria, o exportador reúne toda documentação necessária para liberação da carga no destino e envia ao banco dele no Brasil, que por sua vez irá enviar ao banco do importador, a segurança está nesta transação interbancária, pois para o importador ter acesso à esses documentos necessita pagar a carga, portanto após o pagamento, o banco do importador entregará essa documentação a ele, só então ele poderá ter acesso a liberação dos itens que comprou.

• A vista: O importador irá pagar e retirar a documentação

• A prazo: O banco irá liberar a documentação mediante assinatura da cambial para posterior pagamento, manifestando a concordância sobre aquela operação.

Lembrando que os bancos são apenas prestadores de serviço nessa operação, e que não poderá garantir o pagamento. O que vale é conhecer bem seu cliente primeiro e após obter confiança poderá utilizar desse recurso com mais tranquilidade.

• Carta de Crédito: este é a forma de pagamento que se oferece maior garantia para vendedor e comprador. Ela é um instrumento de crédito emitido por um banco escolhido do comprador, onde estará garantindo o pagamento da carga mediante exigências contidas na carta. Ou seja, se o comprador não pagar pela carga o banco garantidor irá pagar.
As instruções contidas na Carta de Crédito deverão ser seguidas perfeitamente, caso contrário o Banco irá considerar como uma discrepância, o que poderá acarretar em não pagamento da carga.
É aconselhável ao Exportador que leia muito bem esse documento antes dar o aceite, veja se sua empresa está apta a cumprir com todos os requisitos solicitados na Carta de Crédito, e se viável dar andamento ao processo.

Conheça mais sobre as MODALIDADES DE PAGAMENTO neste site do Governo:
http://www.aprendendoaexportar.gov.br/index.php/negociando-com-importador/modalidades-de-pagamento

O exportador pode contar com mais este instrumento de crédito.

Para isso, ele precisa entrar em contato com um banco que opere com câmbio, muitas vezes o próprio banco que ele já tem conta é apto a efetuar este tipo de serviço.

• ACC ( ADIANTAMENTO SOBRE CONTRATO DE CÂMBIO ): O banco poderá lhe conceder um crédito no valor de sua exportação, ele estaria adiantando o pagamento para que você possa utilizar em sua produção e serviços necessários antes mesmo de você receber as divisas de seu importador. Quando o banco recebe o pagamento do exterior, sua dívida é liquidada junto aquele financiamento.

• ACE (ADIANTAMENTO SOBRE CAMBIAIS ENTREGUES): O banco poderá lhe adiantar o valor da exportação no momento em que a carga é entregue ao transportador. Você poderá utilizar-se deste recurso antecipadamente, até que o importador lhe envie as divisas. Quando o banco recebe o pagamento do exterior, sua dívida é liquidada junto aquele adiantamento.

Conheça mais sobre ACC e ACE neste site do Governo: http://www.aprendendoaexportar.gov.br/index.php/21-planejando-a-exportacao/277-acc-e-ace

São os termos criados para designar as responsabilidades logísticas de vendedor e comprador no Comércio Internacional. Com ele podemos definir questões como:
• Onde a carga deverá ser entregue;
• Se iremos contratar um Seguro de Carga ou não;
• Quem pagará o frete, comprador ou vendedor;
• Se houver uma avaria na carga, poderemos definir se é de responsabilidade do comprador ou vendedor apenas pela modalidade escolhida no INCOTERMS.

EXW ( EX WORKS / NA ORIGEM )
Esta modalidade é utilizada quando o fabricante disponibiliza o produto em sua fábrica para que o comprador colete, sendo responsável por toda a logística, desde a origem até o destino final.
• Pode ser utilizada em transportes: aéreo, marítimo ou terrestre.

FOB (FREE ON BOARD / LIVRE A BORDO )
Esta modalidade é quando o fabricante se compromete a entregar a carga no Porto, ou seja, todo o custo logístico nacional até chegar ao Porto à bordo do Navio para embarque será por conta do exportador.
• Somente utilizada em transportes marítimos.

CFR (COST AND FREIGHT / CUSTO E FRETE )
Esta modalidade é quando o fabricante se compromete a entregar a carga no Porto de Destino, ou seja, todo o trajeto da mercadoria saindo de sua fábrica até o País do comprador é de responsabilidade do vendedor, caso aconteça avaria neste percurso o Exportador arcará com os custos.
• Somente utilizada em transportes marítimos.

CIF (COST, INSURANCE AND FREIGHT / CUSTO, SEGURO E FRETE )
Esta modalidade se iguala ao CFR, entretanto o diferencial é que para o transporte da sua carga será contratado um seguro, uma agência seguradora para garantir que caso haja avaria no percurso sua carga será amparada financeiramente.

• Somente utilizada em transportes marítimos.

FCA (FREE CARRIER / LIVRE NO TRANSPORTADOR )
Esta modalidade é quando o fabricante se compromete a entregar a carga para o transportador designado pelo Comprador no país de origem, a partir da coleta da carga pela “Transportadora” a responsabilidade não será mais do vendedor.

• Pode ser utilizada em transportes: aéreo, marítimo ou terrestre.

CPT (CARRIAGE PAID TO / TRANSPORTE PAGO ATÉ )
Esta modalidade se iguala ao FCA, entretanto o diferencial é que o fabricante se compromete a arcar com os custos do frete até o local designado no acordo entre ambas a partes.

• Pode ser utilizada em transportes: aéreo, marítimo ou terrestre.

Conheça mais sobre INCOTERM neste site do Governo: http://www.aprendendoaexportar.gov.br/index.php/negociando-com-importador/incoterms

O Drawback foi criado para que as empresa exportadoras brasileiras possam aprimorar seus produtos com matéria prima estrangeira e tenham desconto nas taxas de importação dessa matéria prima, entre um dos seus principais aspectos. É concedido e controlado pela Receita Federal do Brasil.

Veja a seguir os tipos de Drawbacks:

DRAWNBACK ISENÇÃO: Esta modalidade incide sobre a matéria prima importada em reposição à que você teria em estoque e foi utilizada na produção de itens que irá para exportação.

Isenção das seguintes taxas:

• Imposto de Importação – II;
• Imposto sobre Produtos Industrializados-IPI; e
• Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM.

DRAWNBACK SUSPENÇÃO: Esta modalidade incide no momento de uma importação de matéria prima que serão utilizadas na produção de itens destinados à exportação.

As taxas serão suspensas até que você comprove que realmente foram utilizadas nos itens produzidos para seu cliente no exterior, caso não fique comprovado a Receita Federal irá lhe cobrar os impostos devidos.
Suspenção das seguintes taxas:

• Imposto de Importação – II;
• Imposto sobre Produtos Industrializados-IPI;
• Imposto sobre a Circulação de Mercadorias – ICMS; e
• Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM.

DRAWNBACK RESTITUIÇÃO: Esta modalidade consiste na restituição total ou parcial das taxas pagas em uma importação anteriormente efetuada, onde os itens foram utilizados na produção de um pedido de exportação.

Restituição das seguintes taxas:

• Imposto de Importação – II;
• Imposto sobre Produtos Industrializados-IPI.

Conheça mais sobre DRAWBACK neste site do Governo:
http://www.aprendendoaexportar.gov.br/index.php/57-conhecendo-temas-importantes/291-drawback